(Diligência e Gratidão)
Era uma vez, um importante conselheiro de um certo rei que estava a caminho para uma reunião com o rei e outros conselheiros. Do canto do olho, ele viu um rato morto do lado da estrada. Ele disse para as pessoas que estavam com ele, "mesmo de um pequeno começo como este rato morto, um jovem enérgico poderia construir uma fortuna. Se ele trabalhasse pesado e usasse sua inteligência, ele poderia começar um negócio e sustentar uma esposa e família".
Um transeunte ouviu tal afirmação. Ele sabia que era o famoso conselheiro do rei, então ele decidiu seguir suas palavras. Ele pegou o rato morto pelo rabo e foi embora. Com sorte, ele nem andou uma quadra, um rapaz que trabalhava numa loja o parou e disse:”meu gato me perturbou a manhã toda, e eu lhe darei duas moedas de prata por este rato.” Então, foi feito.
Com as duas moedas de prata, ele comprou alguns bolinhos doces e sentou no acostamento da estrada com os bolinhos e bebidas. Como ele esperava, algumas pessoas que colhiam flores para fazer arranjos estavam retornando do trabalho. Elas estavam com fome e sede e compraram alguns bolinhos e bebidas pelo preço do arranjo de flores de cada um deles. À noite, o homem vendeu as flores na cidade, e com o dinheiro ele comprou mais bolinhos doces e voltou novamente para a estrada para vendê-los aos colhedores de flores.
Isto continuou por um certo tempo, até que um dia houve uma terrível tempestade, com chuvas pesadas e fortes ventos. Enquanto passava pelo jardim do rei, ele viu que vários galhos de flores tinham sido quebrados e estavam espalhados por todo lugar. Então, ele ofereceu seus serviços ao jardineiro do rei de que ele limparia tudo se ele pudesse ficar com os galhos de flores. O jardineiro preguiçoso rapidamente concordou. O homem encontrou algumas crianças brincando num parque do outro lado da rua, e elas ficaram contentes de pegarem os galhos pelo preço de um bolinho para cada um. O modelador de vasos do rei apareceu. Ele sempre estava em busca de madeira e galhos para queimar no seu forno de cerâmica. Quando ele viu a montanha de galhos que as crianças tinham juntado, ele pagou ao mercador um bom preço pelos galhos e ainda deu alguns de seus vasos. Com o lucro da venda das flores e dos galhos, o mercador abriu uma venda.
Um dia os cortadores de grama da região que estavam indo para a cidade, pararam na venda. O mercador ofereceu-lhes bolinhos doces e algo para beber. Eles ficaram surpresos com sua generosidade e perguntaram: “O que podemos fazer por você?”Ele respondeu que agora nada, mas que os deixariam saber no futuro. Uma semana mais tarde o mercador ouviu que um vendedor de cavalos estava vindo para a cidade com 500 cavalos para vender. Então, o mercador entrou em contato com os cortadores de grama e pediu para cada um deles um pouco de grama. Então, ele pediu aos mesmos para não venderem grama para o vendedor de cavalos até ele vender toda a grama que tinha. Desta forma, o mercador conseguiria um bom preço pela grama.
O tempo passou até que um dia, em sua venda alguns clientes lhe disseram que um novo navio de procedência estrangeira tinha acabado de ancorar no porto. Ele viu isto como uma oportunidade que estava esperando. Ele pensou e pensou até que achou um bom plano para fazer um bom negócio. Primeiro, ele foi a um joalheiro amigo e pagou um preço baixo por um valioso anel de ouro com uma linda pedra de rubi. Ele sabia que este navio estrangeiro vinha de um país que não tinha rubis, onde o ouro era muito caro. Então, ele deu o maravilhoso anel para o capitão do navio como um adiantamento da comissão do capitão. Para ganhar essa comissão o capitão concordou em mandar todos seus passageiros para o mercador, onde ele os enviariam para as melhores lojas da cidade . Em troca, o mercador recebia uma comissão dos donos das lojas.
Agindo com intermediário, depois que alguns navios atracaram no porto, o mercador tornou-se muito rico. Satisfeito com seu sucesso, ele também lembrou que tudo tinha começado com as sábias palavras do conselheiro do rei. Então, ele decidiu dar-lhe um presente de 100.000 moedas de ouro. Isto era metade de toda a sua fortuna. Depois de arranjar um encontro com o conselheiro do rei, o mercador lhe deu o presente, com o seu humilde agradecimento. O conselheiro estava impressionado e perguntou: “como você ganhou tanto dinheiro para me dar um presente tão generoso?”O mercador disse que tinha começado com as próprias palavras do dele, não há muito tempo atrás, e que suas palavras tinham levado ele para um rato morto, um gato faminto, bolinhos doces, ramos de flores, tempestade destruindo galhos de arvores, crianças no parque,o modelador de vasos do rei, uma venda, grama para 500 cavalos, um anel de ouro de rubi, bons contatos para negócios, e finalmente uma grande fortuna.
Ouvindo tudo isso, o conselheiro real pensou:”seria uma boa idéia não perder talentos como o deste homem enérgico. Eu também tenho muita fortuna, como também minha única amada filha. Como este homem é solteiro, ele merece casar com ela. Então, ele poderá herdar minha fortuna, e juntar com a dele, e a minha filha será bem cuidada. Depois que o sábio conselheiro morreu, aquele que seguiu seu conselho, tornou-se o homem mais rico da cidade. O rei lhe deu a posição de conselheiro. Durante o resto de sua vida, ele generosamente deu seu dinheiro para a felicidade e bem estar de muitas pessoas.
O Mercador de Rato
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